Mau hálito: da prevenção ao tratamento

01/10/2019

Quem nunca teve mau hálito? Apesar de ser incômodo e motivo de vergonha para muitos, todas as pessoas são afetadas pela halitose matinal, pois durante à noite há uma diminuição do fluxo salivar.

De acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), para 30% da população, a halitose, nome correto da disfunção, é uma realidade. Portanto, três em cada dez brasileiros sofrem com esse problema.

Embora a halitose matinal seja comum, outros motivos podem ocasionar o odor bucal, como por exemplo: jejum prolongado, dietas descontroladas, alimentação inadequada, má higienização dos dentes, placas bacterianas retidas na língua, amígdalas, baixa produção de saliva, doenças periodontais como gengivite e periodontite, diabetes, problemas renais ou hepáticos e, por fim, ingestão de bebidas alcoólicas e cigarros em excesso.

As pessoas afetadas pela halitose ficam compreensivelmente envergonhadas, mas o ideal é que as causas do mau hálito sejam investigadas com um dentista. Na consulta será realizada uma avaliação completa seguida de um exame bucal, onde serão avaliadas as condições dos dentes, gengivas, periodontia, bochechas, lábios, língua, amígdalas e a higiene praticada.

A alimentação é outro fator que favorece a halitose, portanto é muito importante redobrar a atenção para os hábitos alimentares no dia a dia. Uma dica importante é realizar pequenas refeições a cada três horas a fim de evitar o jejum prolongado e fugir do consumo excessivo de alimento com odor muito forte, como a vilã cebola ou até mesmo o alho.

Além da atenção à alimentação, reforçar os hábitos diários de higiene é um bom trunfo no combate ao mau hálito. Não existe segredo, basta realizar a escovação completa três vezes por dia incluindo a escovação da língua e uso do fio dental. Também recomenda-se uma visita ao dentista a cada seis meses.

Lembre-se: o mau hálito indica que algo não vai bem com a sua saúde bucal. Redobre a atenção!